O mercado de tratamento de solos é caracterizado por soluções atípicas que objetivam ou tem como propósito transferência de cargas. Ou seja, a solução baseia-se, exclusivamente, em elementos rígidos ou semi-rígidos que atuam verticalmente, transferindo a carga da superfície até o solo resistente. Estes elementos verticais são construídos com areia, brita, envelopado ou não, argamassa e calda de cimento. O que isto significa? Simplesmente que as cargas provenientes do aterro e do projeto, como um todo, descarregarão preferencialmente nos elementos verticais, em prejuízo das áreas vizinhas suportadas pelo solo, que continua problemático, incorrendo em efeito de arqueamento, recalques e tempo para sua solução. Invariavelmente, por se tratar de soluções que não privilegiam o solo como um todo, tornam-se inespecíficas e, no final das contas, mais caras.
Nota-se, contudo, que o “tratamento do solo” efetivamente não ocorreu, mas sim apenas transferência de cargas. O solo mole ou sem condições de suporte continua lá, basicamente com as mesmas características anteriores. Assim, estas soluções de mercado, tradicionais, não podem e não devem ser chamadas de tratamento de solo, mas sim elementos de fundações. Evidentemente, entendemos que tratamento de solo é dar condições geotécnicas ao solo para que, como um todo, tenha condição suporte. Esta é a verdadeira conotação para tratamento de solos.
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